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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Auditores do trabalho interditam porto na Barra dos Coqueiros

Fiscalização diz que galpão corre risco de explodir. 
Mineradora não foi encontrada para se pronunciar.



Galpão interditado por apresentar risco (Foto: Divulgação/Equipe dos Auditores Fiscais do Trabalho de Sergipe)
Auditores fiscais do trabalho interditaram nesta terça-feira (20) máquinas e alguns tipos de atividade no Terminal Marítimo Inácio Barbosa, o porto que fica no município de Barra dos Coqueiros, Grande Aracaju.
Segundo a fiscalização, uma máquina utilizada no carregamento de produtos nos navios, e um guindaste para descarga, foram interditados porque não ficou comprovada a manutenção preventiva dos equipamentos, o que possibilita a ocorrência de acidentes de trabalho. Um galpão também foi interditado por apresentar risco de explosão.
A VLI, empresa que administra o Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), informou através de nota que realiza a manutenção preventiva de todos os equipamentos do terminal de acordo com as normas de segurança vigentes.
E que os equipamentos interditados pelo Ministério do Trabalho foram inspecionados pelos técnicos da empresa e não representam risco estrutural ou para a saúde e integridade física dos empregados. Ainda assim, para atender à solicitação do Ministério do Trabalho, a VLI contratou uma empresa especializada que já está trabalhando para fazer as análises pertinentes.
A VLI ressalta que a sua política de saúde e segurança é rigorosa, prezando pela integridade e segurança dos trabalhadores e das operações. No TMIB, por exemplo, não é registrado nenhum acidente de trabalho com afastamento há 3.253 dias, ou seja, quase 9 anos. A empresa esclarece também que a interdição não gerou nenhum impacto para as operações do terminal uma vez que não há no momento movimentação de carga prevista para essas máquinas em específico

G1

Auditores Fiscais do Trabalho fiscalizaram 20 motoristas profissionais e 20 veículos

Realizada pela Auditoria Fiscal do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás, a Operação Jornada Segura  resultou em 37 interdições durante 12 horas de ação. O trabalho, realizado em parceria com a Policia Rodoviária Federal e com a Agência Nacional de Transportes Terrestres, integrou uma campanha nacional adotada por vários Estados. Em Goiás, a fiscalização alcançou 20 motoristas e 20 veículos, todos abordados na BR-153, em Jaraguá.
Iniciado por volta das 16 horas de quinta-feira (29/9), o trabalho de fiscalização terminou na madrugada desta sexta (30), às 4 horas. O objetivo, conforme destaca a auditora fiscal do trabalho Jacqueline Carrijo, coordenadora da ação, foi garantir proteção dos motoristas profissionais do transporte rodoviário de cargas e usuários do sistema rodoviário.
Excesso da jornada de trabalho esteve entre as principais irregularidades encontradas. 12 motoristas foram interditados por esse motivo. Também foram identificadas irregularidades na certificação e validade dos cronotacógrafos e discos dos tacógrafos dos veículos. “A falta de sono reparador provoca distúrbios do sono causadores de acidentes de trânsito muitas vezes fatais”, alerta Jacqueline Carrijo. Os motoristas interditados são autorizados a voltar ao trabalho depois do repouso de 11 (onze) horas para recuperação das condições mentais e físicas necessárias para o trabalho seguro ao volante.
Segundo a auditora fiscal do trabalho, alguns profissionais estavam em atividades sem vínculos de trabalho (registro na carteira de trabalho). “Também flagramos excesso de velocidade e excesso de carga”, acrescenta.
Mesmo que o foco da operação seja verificar as condições de trabalho do profissional, os auditores fiscais verificam todas as possibilidades de risco para o trabalhador, inclusive as condições do veículo. Em três situações, foi flagrada a inexistência de faixas refletivas nas laterais e parte traseira dos veículos. Em outros casos foram verificados problemas nos faróis, lanternas e para-brisas. Os veículos interditados ficam proibidos de continuar viagem, até a regularização. A suspensão das interdições é feita somente após a correção do veículo.
O trabalho em Goiás foi realizado por uma equipe composta por seis Auditores Fiscais do Trabalho, cinco servidores administrativos do Ministério do Trabalho, oito Técnicos em Regulação da Agência Nacional de Transportes Terrestres e oito policiais rodoviários federais.

Auditores do Ministério do Trabalho fazem fiscalização no Porto de Santos



Auditores fiscais do trabalho fizeram uma vistoria nesta terça-feira (4) em terminais do Porto de , no litoral de São Paulo. A ação nacional do é voltada para o setor portuário e foi realizada também em outros Estados.
A "Operação Porto Seguro" começou por volta das 9h e deve continuar até o fim do dia. Pela manhã, os fiscais estiveram nos terminais e armazéns 15, 35 e 37 para avaliar questões como a jornada de trabalho e condições de segurança e saúde do trabalhador. "Estamos avaliando inicialmente questões primárias. Já identificamos algumas irregularidades básicas como excesso de jornada de trabalho dos motoristas superior a 10 horas, problemas na carroceria dos caminhões, problemas na fixação dos contêineres e má sinalização de ré. Também anotamos questões precárias no controle de cargas", destacou a auditora fiscal do trabalho Viviane de Jesus Forte.
 Após os apontamentos feitos pelos auditores durante a fiscalização, as empresas poderão ser notificadas sob pena de multa e sanções administrativas. "Nós vamos avaliar todos os casos e preparar um relatório geral junto com outros locais. Mas todas as empresas terão tempo pra se defender e apresentar contrapontos. Nossa intenção é contribuir", disse. Os auditores-fiscais utilizam como base para fiscalização as legislações específicas para o setor, em especial a jornada de trabalho. O cumprimento da lei garante mais segurança nas operações portuárias, diminuindo o número de acidentes.